Os ensinamentos na vida do homem, e, como homem todos Adão, devem estar ligados aos princípios divinos de Jesus que é o centro do projeto da criação de Deus. Somente Jesus poderá trazer um entendimento completo hoje e agora, e, para sempre e eternamente da tua salvação.
Dos princípios sobre o qual estamos falando neste livro três são os princípios que contemplam toda a verdade criadora. Esta verdade e os seus ensinamentos estão inseridos na palavra do Senhor Deus desde o momento da criação do homem: *“E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; ...” (*Gênesis 1:26a).
É nesta palavra criadora do Senhor Deus “façamos” já está inserida o primeiro elo do homem com a trindade, o homem criado como ser humano e ligado à eternidade pelos princípios divinos de Jesus como a única verdade. E também nesta mesma palavra da criação do Senhor Deus “façamos” nela estão revelados para nós homens Adão a Glória da trindade juntos. É importante entendermos também como homens que nesta mesma palavra “façamos”, nela esta expressa à união inseparável da trindade criadora, e, aqui encontramos um mesmo desejo criador, ou seja, existe a concordância da trindade em criar o homem à imagem e semelhança do Senhor Deus.
O Senhor Deus está demostrando aqui também a sua legalidade da sua posse sobre a vida do homem Adão ao cria-lo pela sua palavra “façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança”. E, o primeiro e grande ensinamento que nós devemos entender aqui é que o maior sentido da criação foi a concordância da trindade em criar o homem. Esta concordância demostra a indivisibilidade da trindade. E, é com base nesta união indissolúvel e nestes princípios eternos da trindade criadora que existiu a possibilidade de trazer a vida para o homem Adão ser eterno. E assim a vida foi criada com possibilidade de ser eterna. Esta é à base da existência do homem Adão que existiu, e, que viria a continuar existindo sobre a face de toda a terra. Neste projeto todos nós homens pertencemos ao Senhor Deus, e pelo nosso livre arbítrio devemos individualmente lutar para continuar sendo do Senhor Deus.
Para o Senhor Deus o criador, e juntos em uma trindade criadora plena, neste momento da criação já estavam determinados por toda a eternidade à formação de todos os homens Adãos, e, “ambos um Adão” como foi relatado no capítulo anterior. Porém nós como homens Adão devemos nos lembrar disto constantemente em nossas vidas, que nós somos a principal obra do Senhor Deus, e devemos lutar em nossas vidas para continuar valorizando esta benção: “Lembra-te de engrandecer a sua obra que os homens contemplam. Todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe.” (Jó 36: 24,25).
Devemos renovar esta certeza diariamente em nossas vidas. Que foi desta obra criadora que todos nós homens Adão existimos, e, que fomos criados para um projeto eterno em Jesus. Neste mesmo projeto eterno aonde nós homens pecamos foi nela que nós homens voltamos a receber da trindade criadora as orientações, e, os ensinamentos e as benções de como poderíamos voltar a viver para alcançar a salvação pela alimentação do corpo e da alma pelos princípios divinos de Jesus.
Os ensinamentos recebidos na criação pelo nosso primeiro ancestral e patriarca Adão são na verdade três benções da trindade, e se referem ao completo projeto de bem-estar eterno do homem antes de pecar.
A primeira benção. O domínio e poder sobre toda a obra criadora. Deu o Senhor Deus ao homem Adão poder completo sobre a sua criação, e “todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe”, como está descrita em Jó: “... e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gênesis 1:28b,c).
A segunda benção. Deu o Senhor Deus ao homem Adão o melhor dos alimentos; “... e toda a árvore, em que há fruto de árvore que dá semente, ser-vos-á para mantimento.” (Gênesis 1:29c).
A terceira benção é a principal das três. Oferece o Senhor Deus a maior benção ao homem Adão para ele desfrutar eternamente em sua vida. A sua proximidade constante e diária com o Senhor da Glória, o Senhor Jesus. E, era nestas bênçãos que o homem Adão podia viver diariamente ao cuidar do jardim de Deus. Aqui o homem Adão podia todos os dias da sua vida oferecer ao Senhor Deus gratidão por criá-lo à sua imagem e semelhança. E, ao entardecer de todos os dias em comunhão com o Senhor Jesus poderia o homem Adão adorar ao Senhor Deus eternamente; “E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” (Gênesis 2:15).
Devemos entender que nenhum dos três ensinamentos existentes nestas palavras era um sacrifício para o homem, todas as três eram benções.
A primeira benção vem pelo entendimento da superioridade do homem sobre a criação, pela sujeição e dominação do homem Adão sobre toda a criatura, ou seja, o poder sobre toda a criação do Senhor Deus uma benção.
O segundo ensinamento foi à oferta da fartura do alimento criado pelo Senhor Deus para o homem, em especial a árvore da vida. Para o homem uma dieta “vegana” e totalmente pura da natureza pura do Senhor Deus. Sendo rica em grãos, frutas e sementes de toda espécie. Este alimento preparado exclusivamente para o homem pelo Senhor Deus, ou seja, o melhor alimento, oferecido pelo maior nutricionista. Deus como o único conhecedor de todas as necessidades para o bem-estar alimentar do homem Adão, assunto que foi também amplamente exposto no capítulo anterior, também uma benção.
O terceiro ensinamento uma grande benção de confiança recebida do Senhor Deus. O homem Adão recebia de presente a sua permanecia eterna “no jardim do Éden”, ser o mordomo para, “lavrar” no sentido de cuidar, e “o guardar”, no sentido da responsabilidade recebida do criador, ou seja, recebeu o homem Adão do Senhor Deus a confiança para cuidar do seu jardim. Não havia esforço humano neste cuidar, não havia suor, todos os ensinamentos realmente eram benções divinas: “Eles entrarão no meu santuário, e se chegarão à minha mesa, para me servirem, e guardarão a minha ordenança. (...) não se cingirão de modo que lhes venha suor.” (Ezequiel 44: 16- 18b).
Passear com o Senhor Jesus o Senhor da Glória na viração do dia como a palavra nos revela era um grande privilégio e benção que já descrevemos. Este momento sublime devia ser muito especial para o homem Adão, tudo era novidade, e, estar com Jesus deveria fortalecer cada vez mais a comunhão com o Senhor Deus. O Senhor Jesus se fazia presente para conversar com o homem Adão, e para ver como se encontravam no jardim do seu Pai. Ao passear Jesus orientava Adão, pois o homem recebeu no jardim do Éden, a tarefa de lavra-lo e guarda-lo, e pela orientação, “não se cingirão” neste trabalho, “de modo que lhes venha suor”. E, pelo trabalho no jardim do Éden, Pai e Filho tiveram o cuidado e o selo de oferecer para a vida do homem Adão à alimentação do corpo e da alma pela árvore da vida.
Na obra perfeita do Senhor Deus não há suor, e, era por isto que o Senhor Jesus vinha diariamente ao entardecer, para conversar e aperfeiçoar os ensinamentos do Pai. E, também para fortalecer a comunhão ao entardecer de cada dia. Relembrando que ele o homem Adão era perfeição, e, o principal projeto da criação, criado à imagem e a semelhança do Senhor Deus o criador.
Estes três ensinamentos são verdadeiras joias das bênçãos eternas do Senhor Deus para a vida do homem Adão. Estar no jardim do Éden juntos da árvore da vida, alimentados pelo Senhor Deus com o alimento da vida. Recebendo como principal criação do Pai diariamente todo o cuidado do Senhor Jesus, nada faltava para o homem Adão desejar, pois, ele era a imagem e a semelhança do criador. O projeto perfeito, como sendo o homem Adão o único ser racional com o livre arbítrio da escolha de poder obedecer e desfrutar, e, ou como em pior situação desobedecer à regra e não desfrutar destas bênçãos oferecidas.
Nestes momentos da glória humana a única regra de obediência do homem era justamente a regra sobre o seu próprio prazer alimentar, e, esta regra vale até aos dias de hoje que é de, alimentar-se com bem-estar. E, aqui nos primórdios o homem Adão recebia do Senhor Deus o melhor: “... de toda a árvore do jardim comerás livremente,” (Gênesis 2:16b).
A obediência pela palavra do Senhor Deus era apenas e tão somente não comer da árvore da ciência do bem e do mal: “Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás;...” (Gênesis 2: 17a).
O Senhor Deus conhece a natureza do homem Adão por ELE criado. E, sabendo que o homem poderia incorrer no erro pelo seu livre arbítrio, e, conhecendo da sua fraqueza pela alimentação ofereceu ao Senhor Jesus como companhia diária no jardim do Éden antes de o pecado do homem Adão como já foi descrito. Mas mesmo a presença diária de Jesus não foi suficiente para conduzir a vida alimentar do homem. Temos aqui a prova, e, sendo está prova irrefutável de como é difícil o livre arbítrio do ser humano em relação à alimentação. Mesmo com os avisos do Senhor Deus o homem Adão pecou, mesmo sabendo que iria conhecer o mal e ser destituído da glória recebida no jardim do Éden.
E, hoje e agra nós continuamos sentindo a desobediência sobre a ciência desta árvore do bem e do mal em nossas vidas como homens Adão, e, com muita intensidade e perversidade. Após o erro alimentar viria realmente o suor no rosto, e, a vida não iria ficar tão simples para o homem Adão após a queda, e, isto o Senhor Deus já sabia, e também que o homem Adão iria enfrentar tempos muito difíceis nos séculos vindouros: “... porque esta é a tua porção nesta vida, e do teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol... porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” (Eclesiastes 9: 9b-10b). E nisto a palavra está novamente bem clara, pois, é como a palavra afirma em revelação do Senhor Deus ao profeta Daniel: “E tu, Daniel, fecha estas palavra e sela este livro, até o fim do tempo: muitos correrão de uma parte para outro e a ciência se multiplicará.” (Daniel 12:4).
E, é como está acontecendo com o homem em toda a humanidade hoje e agora, “muitos correrão de uma parte para outro”. Porém, ainda é o momento de aceitar os ensinamentos do conhecimento e a sabedoria da palavra do Senhor Deus. Somente estes poderão ajudar o homem Adão a dá-lo o entendimento, “não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma”, que poderá ajudar o homem Adão. Somente os princípios divinos de Jesus poderão ajudar o homem Adão a evitar sucumbir perante a ciência do mal que hoje reina e domina sobre a face de toda a terra, pois, é isto que a afirmação desta palavra nos oferece: “Porque já o mistério da injustiça opera: somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será relevado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda.” (II Tessalonicenses 2: 7,8).
Somente o Senhor Deus conhece a verdade; “Porque já o mistério da injustiça opera”, e, o domínio e o poder na terra são hoje do “iníquo”, e ele está presente em toda a terra junto com a humanidade: “Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.” (Jó 1: 7).
O “iníquo”, chamado de Satanás teve ousadia de entrar na presença do Senhor Deus. E, ao ser indagado pelo Senhor teve que responder ao Senhor Deus afirmando que ele Satanás já se encontrava na terra, e, que com seu domínio aguardava ao Senhor Jesus, o Senhor da Glória para enfrenta-lo e tenta-lo. A grande vitória para o homem Adão foi que o nosso Senhor Jesus Cristo lhe resistiu, e, “a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”. Foi isto que Jesus como o Cristo da cruz fez pelo homem Adão. Ofereceu a sua vida em sacrifício perfeito para a nossa salvação como ele próprio afirma em sua palavra. Pelas palavras de poder que recebeu do seu Pai, o Senhor Jesus derrotou o “iníquo”, e, ainda se revelou aos seus discípulos enquanto os ensinava que ELE recebeu estas palavras de poder do seu Pai como um mandamento de amor pela vida do homem Adão como está escrita: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.”(João 10: 17,18).
O erro alimentar ocorreu mesmo com o Senhor Jesus oferecendo a sua presença e comunhão para blindar o homem Adão, e, é importante e não devemos esquecer que esta oferta de comunhão ocorria diariamente no jardim do Éden. O Senhor Jesus, e, ambos um corpo Adão juntos com Jesus, o Senhor da Glória. E, está comunhão ofertada pelo Senhor Jesus não era troca, pois permitia, e, não impedia ao homem Adão fazer as suas próprias escolhas que neste momento eterno já era o livre arbítrio do homem como relatado.
Porém mesmo com o pecado o Senhor Deus jamais desistiria do homem Adão. E, isto o Senhor Deus revelou com clareza nas palavras escritas pelo apóstolo Paulo quando ele descreve: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação,...” (II Tessalonicenses 2:13a).
Está é a verdade pela salvação em Jesus Cristo. E, é isto que devemos viver sempre e eternamente. Sermos gratos ao Senhor Deus por sermos um corpo, e ambos varão e varoa criados à imagem e semelhança d’ELE. Pois o Senhor Deus nunca quis um homem vivendo só.
Mesmo o Senhor Deus sabendo do risco que ELE próprio estava correndo ao criar um corpo a dois com livre arbítrio para o homem Adão. O Senhor Deus ofereceu ao homem Adão uma adjutora do seu próprio corpo. Porém o perigo do mal estava presente, pois a **“árvore da ciência do bem e do mal”**, ela estava no jardim do Éden, e por trás dela Satanás, “o mistério da injustiça opera”, como podemos infelizmente verificar pelo que a palavra abaixo afirma:
“Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto como se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares (sendo tu homem, e não Deus), e estimas o teu coração como se fora o coração de Deus; (...) Estavas no Éden, jardim de Deus: (...) Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti: em grande espanto te tornaste, e nunca mais serás para sempre.” (Ezequiel 28: 2,13a,15,16,17,19).
Aqui, pois se encontrava o “iníquo”, já estava na formação, “Estavas no Éden, jardim de Deus”.
Existia a possibilidade da queda do homem Adão pelo seu livre arbítrio como relatado neste, e, no capítulo anterior? Sim! E, isto infelizmente aconteceu, dando o homem Adão, maior valor a si como criatura do que a comunhão do corpo com o Senhor Jesus Cristo. Por isto o Senhor da Glória precisou vir da sua eternidade para que Jesus “pelo assopro da sua boca”, aniquilar o “iníquo”, e novamente trazer alimentação para o corpo e a alma do homem Adão, para a sua salvação, e isto ocorreu*, “pelo esplendor da sua vinda.”*.