E a ambos os filhos foram ensinados por Adão em tudo como tratarem com o cultivo da terra, e também em como serem pastores de ovelhas, além de lavradores da terra, e em todos os ensinamentos recebidos por Adão do Senhor Deus. Porém cada um dos meninos escolheu sua própria profissão, com a qual se identificou isto revela a palavra em Gênesis 4:2, “e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.” Neste período aprenderam tudo que o Senhor Deus ensinou o seu Pai Adão, mas mesmo assim não alcançaram a vida de patriarcas no projeto do Senhor Deus.
O principal ensinamento foi entender o sacrifício de animais como oferta alçada, exclusiva ao Senhor Deus, isto seria para a santificação de suas vidas. E é neste princípio que precisavam entender e fixar em suas vidas, e ficar claro para sempre na mente destes jovens filhos de Adão que precisavam alcançar a graça e saber sacrificar ao Senhor Deus, para alcançar a sua salvação e a vida eterna. Isto que novamente seria possível desde que em vida ao Senhor fosse ofertado, o sacrifício de animais primogênitos dentro dos rebanhos. Este fato apontava para o sacrifício do primogênito do Senhor Deus o Senhor Jesus: “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito do mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.” (Apocalipse 1:5).
Porém a ciência do mal está dentro do coração e da mente, e até mesmo para os jovens filhos de Adão. Nisto podemos ver a dificuldade de transmissão dos ensinamentos que já estão nestes primórdios da civilização claramente revelados como sendo ensinamentos difíceis de serem repassados. Isto ocorreu logo na primeira geração do patriarca Adão, e seus dois filhos: “E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor” (Gênesis 4:3).
Aqui está à realidade continua por todas as gerações, sempre, com a ciência do mal demonstrada no coração do homem ainda jovem, pois está era uma oferta que não era orientação do Senhor. Transmitir herança espiritual para a vida do homem continua sendo uma responsabilidade personalíssima dos pais, e aceitar são um livre arbítrio dos filhos: “E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura: e atentou o Senhor para Abel e para sua oferta.” (Gênesis 4:4).
E assim como o Senhor Deus ama todos os seus filhos e quer salvá-los, cada pai de cada família, quer o melhor e o bem-estar e a salvação de seus filhos. Esta é uma tarefa que deve ser buscada com temor e oração. Podemos ver que a continuidade da vida dos patriarcas não se deu através dos primeiros filhos de Adão, Caim e Abel. Pelo entendimento do sacrifício em obediência aos ensinamentos do seu pai, Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e sacrificou conforme Gênesis 4:4, e agradou o Senhor Deus. Assim Abel tornou-se o primeiro mártir do projeto de salvação, alcançou a graça pelo entendimento dos ensinamentos de salvação (o sacrifício do primogênito) e da alimentação, pois ele comia do fruto da terra.
A palavra afirma que Abel fez uma oferta alçada ao Senhor Deus, “e da sua gordura”. Isto significa que Abel ofertou tudo ao Senhor, toda a ovelha menos o couro, ele não pensou em separar e alimentar-se de partes dela ou de suas gorduras, tudo para o Senhor. Podemos concluir com toda a certeza que Abel alimentava-se de cereais e dos frutos da terra, pois estes foram os ensinamentos do Senhor Deus para Adão seu pai, conforme Gênesis 3:18,19, sendo assim Abel foi fiel aos ensinamentos que Adão recebeu do Senhor Deus.
E Caim, como revela a palavra, saiu da presença do Senhor Deus: “E saiu Caim de diante da face do Senhor...” (Gênesis 4:16a), e sobre a sua oferta ainda vamos falar. Mas para Adão o Senhor reservou a continuidade da sua geração, e lhe nasceram novamente filhos: “E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho, e chamou o seu nome Sete; (...) E a Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome de Enos: Então se começou a invocar o nome do Senhor.” (Gênesis 4: 25a, 26).
Através destes filhos, e dos filhos destes filhos, voltou a estar presente novamente o temor ao Senhor Deus; “Então se começou a invocar o nome do Senhor.” Destes ensinamentos de pais para filhos nas gerações destes patriarcas, podemos tirar a certeza que o projeto de salvação e alimentação não deixaria de acompanhar a vida do homem.
Muitos séculos depois Abraão tornou-se o patriarca do projeto do Senhor Deus para uma grande nação. O Senhor Deus escolheu por tê-lo conhecido o seu coração, e sabia que em Abraão se perpetuaria em obediência a palavra os seus ensinamentos na vida de seus filhos:
“Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do SENHOR, para obrarem com justiça e juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.” (Gênesis 18:19).
Assim Abraão tornou-se o patriarca e o precursor da nação de Israel. E através de Israel o Senhor iria dar exemplos de obediência na sua palavra para a salvação e alimentação de toda a humanidade.
Nesses ensinamentos sobre a alimentação estão fundados nessa nação de Israel os maiores exemplos de como deve ser a dependência humana pelo alimento do Senhor Deus, tanto o alimento Espiritual da alma como o alimento comestível do corpo, e isto sempre na dependência da sua palavra. O Senhor Deus como Pai de todos que nascem sobre a humanidade sempre pronta para dar o melhor do alimento, e eternamente a salvação.